
O guardador de automóveis, o "flanelinha", o "orientador de estacionamento", o "manobrista" ("manobra" o carro através de sinais manuais e orientações verbais) e outros "afins" são - frequentemente - execrados. Não sem razão! Quem é motorista, ou "carona", sabe disso...
Há casos extremos: nas imediações dos estádios de futebol, shows, teatros e outros locais de aglomeração popular, são cobrados "pedágios", às vezes muuito caros..., e acompanhados de outros constrangimentos...
Mas, com boa vontade, honestidade, generosidade, bom senso, misericórdia, planejamento e trabalho... muito trabalho, é possível favorecer esses "profissionais", e ainda beneficiar, e muito, a sociedade.
Para começar, tornar obrigatório que esses nossos irmãos tenham RG, Título de Eleitor e Carteira de Trabalho. É uma forma de começar a fazê-los cidadãos... (mais adiante, talvez, possamos dar-lhes um pouco mais de dignidade: roupas adequadas; um teto...)
Também no início, em cada rua, estabelecer um segmento onde atuarão (consultando os interessados...).
Cadastrá-los. Distribuir crachás provisórios (se for viável, por que não roupas também?)
Editar Normas de Atuação, estabelecendo como farão a cobrança e quanto vai custar o serviço para o usuário.
Onde tiver alguém ilegal atuando, deverá ser "convidado" (com prazos para regularização da atividade) a legalizar-se; com toda ajuda necessária para tanto.
O Estacionamento Regulamentado - EstaR, hoje administrado pela PMC e pela URBS poderá contar com novos colaboradores (ou "sócios"). Está aí uma boa fonte de financiamento e de custeio... Afinal de contas, ao que se sabe, o que se quer é melhorar a vida de todos os cidadãos... e enquanto não compreendermos que, sem solidariedade, estaremos, cada vez mais, incentivando a violência, veremos os conflitos humanos (e urbanos) - de toda natureza - só tendendo a aumentar...
Os moradores de rua, mendigos e outros desassistidos também poderão participar. A Igreja Católica tem a Pastoral do Povo em Situação de Rua. As Igrejas Evangélicas serão chamadas a participar. Outras igrejas, voluntários e colaboradores poderão estar juntos. Pode ser uma boa oportunidade de mostrarmos que podemos construir uma sociedade mais solidária...
Voluntários e Assistentes Sociais e outros profissionais deverão acompanhar os resultados, recebendo o "feedback" dos empregados no serviço e da população em geral, até chegar num "modus operandi" satisfatório... Fazer, no início, uma implantação experimental, testar, aperfeiçoar e, depois, só então, transformar a rotina em lei...
Vamos com calma, minha gente!... Mas nós podemos fazer!
Mas, para começar esta "revolução", a Prefeitura, a Câmara dos Vereadores e a URBS precisarão liberar o "dinheirinho" do EstaR...
Será que estou "sonhando"?
Será que estou "sonhando"?
Tinha era que proibir de uma vez essa praga.
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